José Pacheco Pereira na rubrica semanal que publica na revista Sábado brinda-nos, na última edição (nº 232, de 9 a 15 de Outubro), com considerandos digamos, à falta de definição mais apropriada, pseudo-espeleológicos ou para-espeleológicos :) Senão vejamos… Entre uma série de questões pertinentes, que coloca ao primeiro-ministro José Sócrates, destaca-se: “Será que Vossa Excelência me permite não engolir a propaganda governamental sem ser chamado de “velho do Restelo”, “pessimista”, “do contra”, “bota-abaixista”, pouco patriota, reaccionário, iliterato tecnológico, cavernícula, etc., etc.?” (sic.)
Passando sobre os diversos epítetos atribuídos aos que pretensamente não estão para “engolir propaganda governamental” detenhamo-nos no “cavernícula”. Antes de mais, será conveniente repor a verdade dos factos: nenhum crítico com espaço nos media habita numa caverna. E isto não é algo de somenos ou uma tentativa de fazer humor fácil com coisas, aliás, bastante sérias. É que na região da grande Lisboa existem, pasme-se, diversas pessoas que vivem em cavernas naturais e não são certamente escrevinhadores de artigos de opinião ou tecnocratas da política. Por outro lado, não foi também certamente uma opção de mudança de vida, mais ecológica ou "freak", o facto de viverem numa gruta. Se fosse possível entrarem nessas lógicas “finórias” seria mais probabilístico que tivessem um monte alentejano como “casa de repouso” e uma bela moradia ou apartamento na capital. Não é?
Retomando as temáticas subterrâneas, será de todo conveniente acabar com as concepções alternativas que sistematicamente associam às grutas, seus habitantes ou simples frequentadores com primitivismo, brutalidade ou tacanhez, entre outros atributos pouco abonatórios. É que estes “trocadilhos” que encerram abscônditos e perniciosos significados, pecam sistematicamente pelo disparate e absurdo que encerram… Acontece que ao contrário de outras asneirolas consideradas politicamente incorrectas, estas “brincadeiras” asininas são perfeitamente aceites… É nesse contexto que expressões como “troglodita” ou “homem das cavernas” surgem frequentemente mal empregues. Foi por essas e por outras que, por exemplo, a palavra “espelunca” tem o significado que hoje em dia lhe é geralmente atribuído. E, pior ainda, não surge um mísero caga-lume que contribua com uma réstia de luz neste mundo de trevas. Já agora, a palavra “cavernícola” refere-se tão somente ao que vive ou habita em grutas e, caso ainda não tenham reparado, escreve-se com “o”. Oh! Oh! Oh!
Passando sobre os diversos epítetos atribuídos aos que pretensamente não estão para “engolir propaganda governamental” detenhamo-nos no “cavernícula”. Antes de mais, será conveniente repor a verdade dos factos: nenhum crítico com espaço nos media habita numa caverna. E isto não é algo de somenos ou uma tentativa de fazer humor fácil com coisas, aliás, bastante sérias. É que na região da grande Lisboa existem, pasme-se, diversas pessoas que vivem em cavernas naturais e não são certamente escrevinhadores de artigos de opinião ou tecnocratas da política. Por outro lado, não foi também certamente uma opção de mudança de vida, mais ecológica ou "freak", o facto de viverem numa gruta. Se fosse possível entrarem nessas lógicas “finórias” seria mais probabilístico que tivessem um monte alentejano como “casa de repouso” e uma bela moradia ou apartamento na capital. Não é?
Retomando as temáticas subterrâneas, será de todo conveniente acabar com as concepções alternativas que sistematicamente associam às grutas, seus habitantes ou simples frequentadores com primitivismo, brutalidade ou tacanhez, entre outros atributos pouco abonatórios. É que estes “trocadilhos” que encerram abscônditos e perniciosos significados, pecam sistematicamente pelo disparate e absurdo que encerram… Acontece que ao contrário de outras asneirolas consideradas politicamente incorrectas, estas “brincadeiras” asininas são perfeitamente aceites… É nesse contexto que expressões como “troglodita” ou “homem das cavernas” surgem frequentemente mal empregues. Foi por essas e por outras que, por exemplo, a palavra “espelunca” tem o significado que hoje em dia lhe é geralmente atribuído. E, pior ainda, não surge um mísero caga-lume que contribua com uma réstia de luz neste mundo de trevas. Já agora, a palavra “cavernícola” refere-se tão somente ao que vive ou habita em grutas e, caso ainda não tenham reparado, escreve-se com “o”. Oh! Oh! Oh!
Sem comentários:
Enviar um comentário