Alguns subterrâneos de Lisboa vão estar acessíveis ao público durante o presente ano, no âmbito de um acordo estabelecido entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Empresa Portuguesa das Águas Livre (EPAL). A notícia foi veicula, em Outubro de 2008, numa conferência de imprensa na qual o vereador do pelouro do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, revelou o desiderato de estabelecer um protocolo com esse objectivo: “Estamos a completar o protocolo e espero que daqui a um ano, senão antes, todos os subterrâneos entre o Príncipe Real e o Largo do Teatro de São Carlos sejam visitáveis”.O protocolo em causa foi assinado, no passado dia 15 de Janeiro, no Reservatório da EPAL das Amoreiras, tal como outros quatro acordos de cooperação com vista à dinamização patrimonial da cidade. Presentes na cerimónia estiveram o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o presidente da EPAL, João Fidalgo, representando as duas instituições, tal como o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, Sá Fernandes.
Os acordos de cooperação entre a CML e a EPAL consistem na abertura de diversos espaços públicos, que têm até agora estado encerrados e sob a gestão da EPAL, ao mesmo tempo que se procede à sua requalificação. António Costa salientou que a assinatura destes protocolos resultou da estreita colaboração entre as duas entidades, com o objectivo de dar a conhecer ao público uma Lisboa desconhecida, “por estar fechada entre muros, por se tratar de espaços subterrâneos ou porque, estando à vista, não têm visibilidade”. A iniciativa prevê a abertura ao público de dois percursos subterrâneos: Patriarcal (no Principe Real)-Chafariz do Vinho e Patriarcal-Largo do Teatro de São Carlos, respectivamente.
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