28/01/2009

Uma Lisboa desconhecida

Alguns subterrâneos de Lisboa vão estar acessíveis ao público durante o presente ano, no âmbito de um acordo estabelecido entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Empresa Portuguesa das Águas Livre (EPAL). A notícia foi veicula, em Outubro de 2008, numa conferência de imprensa na qual o vereador do pelouro do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, revelou o desiderato de estabelecer um protocolo com esse objectivo: “Estamos a completar o protocolo e espero que daqui a um ano, senão antes, todos os subterrâneos entre o Príncipe Real e o Largo do Teatro de São Carlos sejam visitáveis”.
O protocolo em causa foi assinado, no passado dia 15 de Janeiro, no Reservatório da EPAL das Amoreiras, tal como outros quatro acordos de cooperação com vista à dinamização patrimonial da cidade. Presentes na cerimónia estiveram o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o presidente da EPAL, João Fidalgo, representando as duas instituições, tal como o vereador do Ambiente e Espaços Verdes, Sá Fernandes.
Os acordos de cooperação entre a CML e a EPAL consistem na abertura de diversos espaços públicos, que têm até agora estado encerrados e sob a gestão da EPAL, ao mesmo tempo que se procede à sua requalificação. António Costa salientou que a assinatura destes protocolos resultou da estreita colaboração entre as duas entidades, com o objectivo de dar a conhecer ao público uma Lisboa desconhecida, “por estar fechada entre muros, por se tratar de espaços subterrâneos ou porque, estando à vista, não têm visibilidade”. A iniciativa prevê a abertura ao público de dois percursos subterrâneos: Patriarcal (no Principe Real)-Chafariz do Vinho e Patriarcal-Largo do Teatro de São Carlos, respectivamente.

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