"As luzes pulsaram e mudaram de cor... assim como tudo à minha volta! Voltou a ser tudo escuro... Ah, estamos debaixo do solo... é um planeta onde a Vida só pôde desenvolver-se nas suas entranhas!
Que organismos eram aqueles? Moviam-se lentamente e tudo parecia uma cena em câmara lenta! Que criaturas mais estranhas... são pequenas e não têm olhos, movem-se lentamente arrastando-se neste túneis que cavaram. Lambem as paredes cobertas de microorganismos que se alimentam da química destas rochas..." (Lin Yun, 2011; p. 75-76)*
"Finalmente é de referir os organismos que vivem nos poros das rochas a vários quilómetros abaixo da superfície da Terra, descobertos em minas. Estes organismos obtêm energia não do Sol que nunca atinge estes locais, mas das reacções químicas entre as rochas e a água aqui presente. Retiram nutrientes dos minerais que constituem as rochas e dióxido de carbono do ar. As necessidades destes organismos são totalmente preenchidas pelas condições que se pensa existirem no subsolo marciano, tornando pois mais plausível a existência deste tipo de vida em Marte." (Lin Yun, 2011; p. 78)*
"Na realidade, as visitas ao planeta Marte feitas pelas sucessivas sondas que sobrevoaram ou pousaram na superfície de Marte excluem a possibilidade de existência de seres vivos complexos, pelo menos à superfície do planeta. Não é contudo de excluir a possibilidade de existência de vida microscópica subterrânea." (Lin Yun, 2011; 94-95)*
"O subsequente desaparecimento da água líquida superficial não exclui a possibilidade de que alguns desses seres se tenham adaptado às actuais condições físicas e sobrevivam no subsolo de Marte." (Lin Yun, 2011, p. 97)*
*LIN YUN, João - Vida no Universo. Editorial Presença, Queluz de Baixo, 2011.
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