A notícia de hoje foi veiculada por Francisco Rasteiro, presidente do NECA, que ao ter visitado a gruta recentemente deparou com um cenário “desolador”. Segundo descreve Roberto Dores, do DN, esse espeleólogo sesimbrense deparou com “formações únicas completamente destruídas, como consequência das obras de construção dos acessos a uma torre de controlo do tráfego marítimo na Serra dos Pinheirinhos”.
“Houve a necessidade de retirar rocha num processo que durou seis meses. Nós denunciámos o risco que isso representava para a gruta, até porque se avançou para os trabalhos sem um estudo de impacte ambiental que permitisse apurar os danos que as obras iriam causar. A derrocada que se registou não nos surpreendeu totalmente", lamentou o presidente do NECA ao DN.
A notícia em causa prossegue com alguns considerandos acerca do aproveitamento turístico da gruta (questão também recorrente), no entanto resta saber se tal será sensato ou até possível... É que tantos anos de destruições, mais ou menos paulatinas, desfiguraram aquela que já foi considerada a "pérola da espeleologia a sul do Tejo" de forma irreversível. A Gruta do Zambujal não é hoje mais do que uma caricatura daquilo que já foi!
[Fotografias: Gruta do Zambujal (Arrábida) © Francisco Rasteiro]
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