
Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A iniciativa foi instituída, em 1996, pela UNESCO. A ideia de celebrar o Dia Mundial do Livro, surgiu na Catalunha, associada ao dia de S. Jorge (23 de Abril). Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros ofereciam às suas damas uma rosa vermelha (de São Jorge) e recebiam em troca um livro. Para além disso, é prestada homenagem a grandes escritores da literatura mundial que nasceram ou morreram nesta data: Shakespeare e Cervantes (falecidos em 1616, exactamente a 23 de Abril), Inca Garcilaso de la Veja ou Vladimir Nabokov. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
O livro é comemorado um pouco por todo mundo e Portugal não constitui excepção, sendo
muitas as instituições que assinalam este dia, através da realização de feiras do livro, exposições, espectáculos, palestras, declamações ou outras iniciativas. Por exemplo, o movimento de bookcrossing de Portugal vai distribuir gratuitamente livros de autores nacionais em locais públicos, tais como bancos de jardim e paragens de autocarros. No entanto, todas as iniciativas que hoje se realizam não serão demais tendo em conta a realidade nacional. Os portugueses são os europeus que menos lêem. No ano passado 43% dos portugueses não leram um único livro! E, em números redondos, só cerca de um em cada cinco portugueses é que estão agora a ler um livro!! Esta é a pura e dura realidade cultural deste país onde ainda pululam ideias (mal)feitas sobre os livros e a leitura.
Ao género de “um doutor é um burro carregado de livros” ou boçalidades do género! Não será, pois, de espantar os preconceitos que ainda abundam em certas cabecinhas pátrias sobre livros e intelectuais, em que se confunde leitura com bibliofagia!!! Não passam de gritantes manifestos de ignorância (ou mais esconsas motivações) em que certos coca-bichinhos tentam demarcar-se, pelos vistos, de supostos bichos (geralmente ratos) de biblioteca. Mas, corações ao alto! No meio destas pretensas confusões há que destacar e saudar este dia dedicado aos livros e à leitura. Ainda para mais quando o panorama internacional no que concerne a livros sobre espeleologia não será o mais auspicioso (e a nível nacional se poderá considerar praticamente inexistente)…
“Partilhar livros e flores, nesta primavera, é prolongar uma longa cadeia de alegria e cultura, de saber e paixão, é manter viva a chama que nos alenta o coração e nos aquece a alma, é dar continuidade à demanda de emoções que o livro transmite e o Homem sente.
Esta data é simbólica, sem dúvida, pois os livros, tal como as emoções, devem fazer parte da vida de qualquer humano todos os dias, em qualquer momento. As palavras, as páginas, os livros, são termos secos mas contêm em si, cada um, mensagens e sentimentos tão fortes e vivos como a mais pura das crianças.”
O livro é comemorado um pouco por todo mundo e Portugal não constitui excepção, sendo
muitas as instituições que assinalam este dia, através da realização de feiras do livro, exposições, espectáculos, palestras, declamações ou outras iniciativas. Por exemplo, o movimento de bookcrossing de Portugal vai distribuir gratuitamente livros de autores nacionais em locais públicos, tais como bancos de jardim e paragens de autocarros. No entanto, todas as iniciativas que hoje se realizam não serão demais tendo em conta a realidade nacional. Os portugueses são os europeus que menos lêem. No ano passado 43% dos portugueses não leram um único livro! E, em números redondos, só cerca de um em cada cinco portugueses é que estão agora a ler um livro!! Esta é a pura e dura realidade cultural deste país onde ainda pululam ideias (mal)feitas sobre os livros e a leitura.
Ao género de “um doutor é um burro carregado de livros” ou boçalidades do género! Não será, pois, de espantar os preconceitos que ainda abundam em certas cabecinhas pátrias sobre livros e intelectuais, em que se confunde leitura com bibliofagia!!! Não passam de gritantes manifestos de ignorância (ou mais esconsas motivações) em que certos coca-bichinhos tentam demarcar-se, pelos vistos, de supostos bichos (geralmente ratos) de biblioteca. Mas, corações ao alto! No meio destas pretensas confusões há que destacar e saudar este dia dedicado aos livros e à leitura. Ainda para mais quando o panorama internacional no que concerne a livros sobre espeleologia não será o mais auspicioso (e a nível nacional se poderá considerar praticamente inexistente)…“Partilhar livros e flores, nesta primavera, é prolongar uma longa cadeia de alegria e cultura, de saber e paixão, é manter viva a chama que nos alenta o coração e nos aquece a alma, é dar continuidade à demanda de emoções que o livro transmite e o Homem sente.
Esta data é simbólica, sem dúvida, pois os livros, tal como as emoções, devem fazer parte da vida de qualquer humano todos os dias, em qualquer momento. As palavras, as páginas, os livros, são termos secos mas contêm em si, cada um, mensagens e sentimentos tão fortes e vivos como a mais pura das crianças.”
Hoje é um excelente dia para ler um livro. Ou, melhor, ler e oferecer um livro. Ou, melhor ainda, ler um livro e oferecer um livro e uma rosa... Que tal?


repensar muitos do hábitos fáceis que adquirimos. Não basta, por exemplo, trocar as lâmpadas normais por lâmpadas de baixo consumo: é necessário fazer como os nossos avós, que apagavam a luz quando saíam da sala. Não chega escolher um frigorífico mais eficaz ou uma televisão mais económica, é necessário aprender a utilizá-los de forma racional. E não se pode continuar a escolher um automóvel sem olhar para os níveis de emissão de CO2.

















Não sei se será devido ao facto de estarmos no ano em que se comemora o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e o 150º aniversário da publicação do livro “A Origem das Espécies” mas certo é que temos dado por nós a pensar nas supostas evoluções do Homo!
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades… Se dantes o Homem tinha tempo para contemplar as estrelas ou ficar horas frente a uma fogueira, de há uns anos a esta parte que as suas atenções se viraram para a televisão ou, cada vez mais, para o computador. Evolução dirão uns, involução pensarão outros! Óbvio será o progressivo afastamento do contacto com a natureza, pura e dura, e as politicamente correctas aproximações a sucedâneos da mesma. Aproximações, estas, muitas vezes eivadas de obsessões de segurança num pretenso contexto desportivo de risco e aventura! Estranhas incongruências daqueles que se (auto)denominam sapiens sapiens… E consta que, apesar de todas as invenções e tecnologias, cada vez mais há cada vez menos tempo! Contraditório? Não, ora essa! De forma alguma! É apenas algo que faz parte do l’air du temps…



