09/04/2009

Tempos de mu-danças (II)

Não sei se será devido ao facto de estarmos no ano em que se comemora o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e o 150º aniversário da publicação do livro “A Origem das Espécies” mas certo é que temos dado por nós a pensar nas supostas evoluções do Homo!

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades… Se dantes o Homem tinha tempo para contemplar as estrelas ou ficar horas frente a uma fogueira, de há uns anos a esta parte que as suas atenções se viraram para a televisão ou, cada vez mais, para o computador. Evolução dirão uns, involução pensarão outros! Óbvio será o progressivo afastamento do contacto com a natureza, pura e dura, e as politicamente correctas aproximações a sucedâneos da mesma. Aproximações, estas, muitas vezes eivadas de obsessões de segurança num pretenso contexto desportivo de risco e aventura! Estranhas incongruências daqueles que se (auto)denominam sapiens sapiens… E consta que, apesar de todas as invenções e tecnologias, cada vez mais há cada vez menos tempo! Contraditório? Não, ora essa! De forma alguma! É apenas algo que faz parte do l’air du temps

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