A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres denunciou, no passado sábado (dia 6 de Setembro), a ocorrência de uma descarga “impressionante” de efluentes suinícolas naquele curso de água, afluente do rio Lis. O porta-voz da comissão, Rui Crespo, considerou que se tratou de “uma descarga considerável” e classificou a situação como “grave”. Para além de referir que a situação comporta uma gravidade acrescida por ocorrer na época balnear, Rui Crespo referiu ainda que “de certeza absoluta, a influência desta descarga tem de se notar na Praia da Vieira”. O dirigente daquele organismo apercebeu-se da descarga na sexta-feira à noite (dia 5 de Setembro), tendo alertado a GNR do sucedido. "Liguei e disseram-me para telefonar a partir das 9:15 porque não estava lá ninguém do serviço ambiental", afirmou Rui Crespo, considerando "não ser esta a resposta que as autoridades devem dar perante mais um atentado ambiental". Quem efectuou as descargas ter-se-á aproveitado “da chuva, da noite, do fim-de-semana”, combinação “useira e vezeira para a ocorrência de descargas”.
Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros denunciou mais “uma mortandade de peixes no rio Alviela”. Firmino Oliveira disse à agência Lusa que, ao princípio da tarde de segunda-feira (8 de Setembro), centenas de peixes “enormes” começaram a aparecer dando sinais de falta de oxigénio. Segundo disse, tudo indica que houve mais uma descarga, que atribuiu à estação de tratamento de águas residuais de Alcanena, uma vez que “não há pecuárias a montante da freguesia e o forte cheiro que se sente é a crómio”.
Firmino Oliveira disse que os moradores da zona do mouzeiro começaram a sentir “um forte cheiro” de manhã, tendo começado a aparecer, ao princípio da tarde, peixes em agonia. “É um inferno assistir a este agonizar dos peixes”, afirmou.
Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros denunciou mais “uma mortandade de peixes no rio Alviela”. Firmino Oliveira disse à agência Lusa que, ao princípio da tarde de segunda-feira (8 de Setembro), centenas de peixes “enormes” começaram a aparecer dando sinais de falta de oxigénio. Segundo disse, tudo indica que houve mais uma descarga, que atribuiu à estação de tratamento de águas residuais de Alcanena, uma vez que “não há pecuárias a montante da freguesia e o forte cheiro que se sente é a crómio”.
Firmino Oliveira disse que os moradores da zona do mouzeiro começaram a sentir “um forte cheiro” de manhã, tendo começado a aparecer, ao princípio da tarde, peixes em agonia. “É um inferno assistir a este agonizar dos peixes”, afirmou.
Alviela © Dias dos Reis (2007)
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