30/08/2011
A CONTENDA
No meio da "buraco-logia" já pouco ou nada me surpreende, mas não é todos os dias que nos deparamos com uma contenda que até mete "cacete"! Sendo certo que se trata de homens das cavernas, este não deixa de ser um lamentável episódio ao nível das piores concepções alternativas sobre os pré-históricos trogloditas, no tempo em que supostamente quase tudo se resolveria à mocada!... Parece que se continuam a utilizar métodos similares quando estão em jogo disputas territoriais, a diferença é que antigamente os nossos antepassados talvez fossem mais expeditos (e realistas) ao passarem a "vias de facto" em vez de se limitarem a pontuais ameaças e crónicas "dores de corno" entre tribos. Portanto, 30 mil ou mais anos depois, ainda temos dificuldade em soletrar a palavra "cooperação" preferindo, ao invés, a recorrente "competição"! E se este fenómeno é "derivado" de algum tique científico ao estilo da luta pela sobrevivência num contexto de selecção natural? A ver vamos, se entretanto se fizer luz :)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Isto só acontece por estar em disputa uma enorme e rica jazida de lama da mais pura do mundo...
A Filosofia de Parmênides, opinião (do grego doxa, «opinião», «conjectura») é a ideia confusa acerca da realidade e que se opõe ao conhecimento verdadeiro. Assim, as análises baseadas em opiniões são bem distintas das ideias baseadas na observação metódica dos fatos.
Uma opinião encontrada na Internet por um simples cidadão que não é filósofo
Trazer à colação Parménides de Eleia, num assunto desta natureza, talvez até seja oportuno, se atendermos às especificidades das confusões inerentes a esta contenda! Não é que o douto senhor venha trazer luz à questiúncula em causa mas, neste panorama troglodítico, um filósofo sempre acrescentará um ar de sapiência no seio de tal tramóia.
Sendo certo que não presenciei o dito evento (e ainda bem), o que para o assunto em causa será perfeitamente irrelevante, ainda para mais tendo em conta que Parménides não confiava no que via, não deixo de reiterar tudo aquilo que disse, em jeito de graçola caricatural, porque tal assunto, do meu ponto de vista, não merece outra reacção senão rir.
Tendo em conta, mais uma vez, Parménides, que defendia ser o mundo sensível uma ilusão, será conveniente salientar que a “verdade” é geralmente um pau de três (ou mais) bicos, ainda para mais quando a ilusão começará desde logo a nível mental: a nossa verdade, a verdade do outro e a verdadeira verdade (e, quem sabe, outras pretensas verdades)!
A busca da verdade nesta matéria não só não me preocupa como nem sequer me interessa, pelo que estou, desde logo, dispensado de pretensos métodos de investigação dos factos ou de cometer eventuais erros... Basta-me, tão-somente, rir! O que é excelente, tendo em conta que até dizem que faz bem à saúde. Nesse pressuposto, uma boa gargalhada não deixará de ser bem-vinda, seja oriunda de um simples pensar popular ou de uma altaneira formação de ideias, científicas ou, melhor ainda, filosóficas. Só por isso, o meu bem-haja LOL
Louvo a preocupação de pesquisar sobre os fundamentos do entendimento que Parmênides tinha sobre os condicionalismos de uma «opinião». Também pude confirmar a minha «opinião» de que teria a paciência para ler as linhas e as entrelinhas antes de responder. Bem-haja e LOL.
A.Sobreira
Opiniões e presunções cada um toma as que quer (ou pode). Só que estas, ao contrário da água-benta, possuem a faculdade de não só exorcizar mas também criar monstros supostamente imaginários mas que se consubstanciam corporalmente sob a forma de maus humores. Razão pela qual a boa disposição é amplamente recomendada como medicina preventiva; e daí à terapia do riso vai um passo.
No entanto, não será por esse ou outros motivos que tenho problemas ou preconceitos no que concerne a expressar a minha opinião, chamar os bois pelos nomes ou até, num estilo quixotesco, fazer tristes figuras. O que é diferente de fazer figuras tristes, entenda-se. Isto para dizer que o que escrevi não se trata de um texto de opinião mas de uma fábula em jeito de adivinha. E, para evitar quaisquer mal entendidos, fabulações ou trocas desnecessárias de argumentário que não vale a pena, e não será certamente por a alma ser pequena mas porque o assunto não o merece, esclareço desde logo que, apesar de esta ser uma narrativa curta, também não se trata de nenhuma parábola ou apólogo, apesar de o texto remeter de forma implícita para questões de sabedoria ou ética. Nem, podendo ser considerado fabuloso, será sequer um texto mitológico, apesar do seu marcado carácter simbólico! Portanto, neste contexto, tratando-se de uma fábula não levarei a mal, contudo, que o singelo escrito seja interpretado como uma alegoria! Pelo exposto tornar-se-á claro, evitando invocar Parménides ou recorrer a trocadilhos, que as “iludências aparudem”; conclusão, aliás, a que também chegou Platão na sua Alegoria da Caverna.
Enviar um comentário